É o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando aumento de 2%
por ano na sua incidência mundial. Em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de
pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco.
Prevenção
Uma vez que o consumo de derivados do
tabaco está na origem de 90% dos casos, independentemente do tipo, não fumar é
o primeiro cuidado para prevenir a doença. A ação permite a redução do número
de casos (incidência) e de mortalidade. Comparados com os não fumantes, os
tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de
pulmão. Em geral, as taxas de incidência em um determinado país refletem seu
consumo de cigarros.
Manter alto consumo de frutas e verduras é recomendado. Deve-se evitar, ainda, a exposição a certos agentes químicos (como o arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila, gás de mostarda e éter de clorometil), encontrados principalmente no ambiente ocupacional.
Exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos (que predispõem à ação carcinogênica de compostos inorgânicos de asbesto e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) e história familiar de câncer de pulmão favorecem ao desenvolvimento desse tipo de câncer.
Sintomas
Os sintomas mais comuns do câncer de
pulmão são a tosse e o sangramento pelas vias respiratórias. Nos fumantes, o
ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns para
o paciente. Pneumonia de repetição pode, também, ser a manifestação inicial da
doença.
Diagnóstico
A maneira mais fácil de diagnosticar o câncer de pulmão é através de raio-X do tórax complementado por tomografia computadorizada. A broncoscopia (endoscopia respiratória) deve ser realizada para avaliar a árvore traquebrônquica e, eventualmente, permitir a biópsia. É fundamental obter um diagnóstico de certeza, seja pela citologia ou patologia.
Uma vez obtida a confirmação da
doença, é feito o estadiamento, que avalia o estágio de evolução, ou seja,
verifica se a doença está restrita ao pulmão ou disseminada por outros órgãos.
O estadiamento é feito através de vários exames de sangue e radiológicos, como
dosagens enzimáticas e ultrassonografia, respectivamente.
Dica: Um estudo desenvolvido pela Escola Bloomberg de Saúde Pública da
Universidade Johns Hopkins (EUA) afirma que o sulforafano, um composto
encontrado em brócolis poderia ajudar a eliminar bactérias que afetam os
pulmões.
FONTE: INCA
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