28 de fevereiro de 2012

'Entenda um pouco mais': CÂNCER DE ESÔFAGO

No Brasil, o câncer de esôfago (tubo que liga a garganta ao estômago) figura entre os dez mais incidentes (6º entre os homens e 9º entre as mulheres).



Sintomas

Na sua fase inicial, o câncer de esôfago não apresenta sinais. Porém, com o progresso da doença, alguns sintomas são característicos, como dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal (atrás do osso do meio do peito), dor torácica, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas, vômitos e perda do apetite.

Na maioria das vezes, a dificuldade de engolir (disfagia) já sinaliza doença em estado avançado. A disfagia progride de alimentos sólidos até pastosos e líquidos. A perda de peso pode chegar até 10% do peso corporal. 

A detecção precoce é muito importante, já que a doença é bastante agressiva, devido ao esôfago não possuir membrana. Com isso, há infiltração das células cancerosas nas estruturas vizinhas ao órgão, disseminação para os gânglios linfáticos e metástases (surgimento da doença em órgãos distantes) com grande frequência.

Diagnóstico

É feito através da endoscopia digestiva (exame de imagem que investiga o interior do tubo digestivo), de estudos citológicos (das células) e de métodos com colorações especiais. Com o diagnóstico precoce, as chances de cura atingem 98%. Na presença de disfagia (dificuldade de engolir) para alimentos sólidos é recomendado estudo radiológico contrastado e também endoscopia com biópsia ou citologia para confirmação.

Tratamento

Cirurgia, radioterapia e quimioterapia, de forma isolada ou combinadas, de acordo com a avaliação médica. Na maioria dos casos, a cirurgia está indicada. Dependendo da extensão da doença, o tratamento pode ser unicamente paliativo (sem finalidade curativa), através de quimioterapia ou radioterapia.

No leque de cuidados paliativos também dispõe-se de dilatações com endoscopia, colocação de próteses autoexpansivas (para impedir o estreitamento do esôfago) e braquiterapia (radioterapia com sementes radioativas).


Prevenção


É importante adotar dieta rica em frutas e legumes, evitar o consumo frequente de bebidas muito quentes, alimentos defumados, bebidas alcoólicas e derivados do tabaco.
Evitar bebidas quentes!
Estão associadas à maior incidência desse tumor história pessoal de câncer de cabeça, pescoço ou pulmão; infecção pelo papiloma vírus humano - HPV; tilose (espeçamento da pele nas palmas das mãos e na planta dos pés), acalasia (falta de relaxamento do esfíncter entre o esôfago e o estômago), esôfago de Barrett (crescimento anormal de células do tipo colunar para dentro do esôfago), lesões cáusticas (queimaduras) no esôfago e Síndrome de Plummer-Vinson (deficiência de ferro).


O chimarrão





OBSERVAÇÃO: Os estados do sul do Brasil apresentam maior incidência de câncer de esôfago. Em primeiro lugar vem o  Rio Grande do Sul, seguido do Paraná.  "Os altos índices da doença podem estar ligados ao hábito de ingerir bebidas muito quentes, como o chimarrão", afirma Antônio Carlos Weston, especialista em cirurgia do aparelho digestivo.










FONTE: INCA

Para mais informações, clique aqui.

Para eventuais dúvidas, consulte-nos mandando um e-mail para ioncologia@yahoogrupos.com.br.

Consulte a Estimativa 2012 - Incidência de câncer no Brasil




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