2 de outubro de 2011

Cânceres do colo do útero e de mama são prioridade no Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) são hoje o problema de saúde de maior magnitude, respondendo por 72% das mortes no Brasil. Dentre os quatro principais grupos de DCNTs (cardiovascular, câncer, respiratória crônica e diabetes), o câncer mata 16,3%, atrás apenas das doenças cardiovasculares (31,3%). 
(...)
Ações para modificar os fatores de risco em comum para as DCNTs - tabagismo, álcool, inatividade física, alimentação não saudável e obesidade -  compõem um dos eixos do Plano. Algumas propostas já foram iniciadas, como o programa Academia da Saúde, que prevê a construção de espaços que estimulem a atividade física; acordos com a indústria para redução do sal e do açúcar nos alimentos; e o aumento dos impostos sobre os produtos derivados do tabaco.
Em relação ao câncer, estão previstas três ações diretamente relacionadas à prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer do colo do útero e à detecção precoce do câncer de mama: aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos; ampliar a cobertura do exame preventivo do câncer do colo uterino em mulheres de 25 a 64 anos e tratar 100% das mulheres com lesões precursoras de câncer do colo do útero.

As metas nacionais propostas pelo Plano são:
- Reduzir a taxa de mortalidade prematura (pessoas abaixo de 70 anos) por DCNT em 2% ao ano
- Reduzir a prevalência de obesidade em crianças
- Reduzir a prevalência de obesidade em adolescentes
- Deter o crescimento da obesidade em adultos
- Reduzir a prevalência de consumo nocivo de álcool
- Aumentar a prevalência de atividade física no lazer
- Aumentar o consumo de frutas e hortaliças
- Reduzir o consumo médio de sal
- Reduzir a prevalência de tabagismo em adultos
- Implantar programa de gestão da qualidade da mamografia em 100% dos serviços que realizam o exame para o SUS
- Implantar programa de gestão da qualidade do exame preventivo ginecológico em 100% dos laboratórios
- Ampliar e/ou manter a cobertura de exame preventivo ginecológico para 80% ou mais das mulheres entre 25 e 64 anos
- Garantir tratamento para 100% de mulheres com diagnóstico de lesão precursora do câncer do colo do útero

Fonte: INCA (16/09/2011)

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